domingo, 27 de junho de 2010

Capitulo 1



O grande dia havia chegado. Na verdade ÓTIMO... Quer dizer, ótimo é pouco. Pode se dizer maravilhoso... Mas não, maravilhoso também não serve... Seria O dia mais perfeito da minha vida! Eu iria morar sozinha. Era a independência dos meus sonhos. Morar longe dessa cidade horrível e grande, longe desses meninos tapados, das garotas ridículas, nojentas, mentirosas. Longe desses prédios, carros barulhentos, longe do fedor, da falta de privacidade, da falta de vida e perto... Muito perto da liberdade. Minha vida iria recomeçar no lugar mais perfeito pra se morar. Na verdade, avaliando minha situação até o inferno seria aliviado. Qualquer lugar longe do Gustavo. Era tudo que eu precisava. Longe daquele convencido, idiota, galinha, mentiroso, que havia me feito tão mal... Longe do menino que me fazia ter noites horríveis de sono. O problema em tudo era eu. O fato de que eu tinha sina, vontade louca de ficar com ele de novo. Mas quem me garante que ele não ia aprontar... ?

Eu peguei as malas que estavam no chão da sala de estar, e levei pra fora de casa. Meu pai já me esperava na frente do carro e minha mãe, que se chama Jane, ao me ver sorriu e me abraçou. Ah, a propósito, meu nome é Júlia q
Jane: Cuida-se filha. Eu já te matriculei na escola perto do apartamento e é ótima! E qualquer coisa, você pode chamar o seu primo Le...
Júlia: Nem pense em dizer a palavra Leonardo. Aturar aquele desgraçado é o que eu menos quero!
Jane: Pensei que já tinham resolvido seus problemas... :x
Júlia: Problema? É pouco. Mãe... Ele tocava gominhas de papel no meu cabelo, colocava sapo dentro da minha mochila e cuspia no meu suco. Acha isso pouco?
Ela sorriu divertindo-se.
Jane: Ô filha, mas ele cresceu. Ta tão maduro...
Júlia: Maduro? Deve estar é podre :)
Jane: er..
Olhei pra minha mãe e ela parecia nervosa.
Júlia: Mãe?
Jane: er... Só espero que não queira me matar depois... –ela sussurrou pra si mesma
Júlia: Hã? Depois de que?
Jane: Eu falei alguma coisa? '-'
Júlia: Aham (: Pode repetir?
Jane: Você tem que ir, vai andando mocinha –ela disse me empurrando direção ao carro.
Júlia: Mas... ai, ok ok, obrigada mãe! Sair dessa joça é como realizar um sonho.
Ela me deu um beijo na testa, nos abraçamos por uns segundos e eu entrei dentro do carro.

Continua...

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Um comentário:

  1. Perfeitoooooo, Posta por favor
    Adorei teu blog
    E ja divulguei o seu blog ok?

    Beijos
    ;*

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